Que pneu utilizar?
Sobre o mesmo eixo, é obrigatório montar dois pneus idênticos (mesma marca, mesmo desenho de
escultura…)
Que pneu utilizar no inverno?
No Inverno, a utilização de pneus específicos (neve, com pregos…) e/ou de correntes pode ser
obrigatório em certas condições.
Montagem do pneu: um trabalho de profissionais
Esta complexa operação consiste em montar um conjunto composto por uma jante, um pneu e uma válvula, sem esquecer a pressão adequada. Todas as intervenções confiadas a um profissional respeitam as normas e procedimentos dos fabricantes de pneus, dos construtores de veículos e da legislação em vigor. O profissional poderá detetar eventuais anomalias suscetíveis de afetar a sua segurança.
A Pressão Adequada
A cada volta da roda, o pneu deforma-se cerca de 12 vezes por segundo, num veículo a 90Km/h. A pressão determina a amplitude das deformações.
A pressão insuficiente origina:
- Instabilidade no comportamento do veículo.
- Aumento do consumo de combustível.
- Um aumento da temperatura, provocando a fadiga dos seus elementos e um desgaste anormal.
Os danos podem ser irreversíveis e perigosos.
A pressão excessiva origina danos na estrutura do veículo, órgão da suspensão e na carga.
Manutenção Habitual
Um pneu perde pressão devido à passagem normal do ar através dos seus componentes, pequenas perfurações, fugas nas válvulas ou através da união pneu/jante.
Por segurança e conforto, deve-se verificar as pressões pelo menos uma vez por mês a frio, sem esquecer a roda suplente.
O desgaste: factores de risco
O desgaste de um pneu é mais rápido ou mais lento em função de diversos factores:
- Sinuosidade e tipos de pavimento das estradas.
- Estilo de condução.
- Estado mecânico do veículo.
- Pressão dos pneus.
O principal risco é a perda de aderência em solo molhado, quando o desenho da escultura restante não é capaz de escoar a água entre a superfície de contacto e a estrada (aquaplaning).
O que diz a lei?
Os pneus devem apresentar escultura em toda a superfície da banda de rolamento, sendo que os canais principais devem ter uma profundidade mínima de 1,6 mm*.
* Aplicável aos veículos ligeiros e reboques com peso bruto não superior a 3.500 kgs. sendo aquele valor de 1mm para os restantes veículos.
Não devem apresentar cortes ou fissuras, no piso ou nas partes laterais do pneu, que atinjam a tela ou a ponham a descoberto.
Desgastes anormais:
As rodas formam ângulos com o eixo do veículo para otimizar o seu comportamento.
A geometria, especialmente o paralelismo, pode desajustar-se depois de um impacto, originando um desgaste irregular característico.
Vigie o aspecto do Pneu
Outros sintomas podem conduzir a uma substituição dos pneus:
- Gretas ou fissuras, frequentemente ligadas ao envelhecimento das borrachas.
- Cortes (nos flancos ou na banda de rolamento).
- Deformações localizadas, impacto.
Posição dos Pneus
Tenha sempre no eixo traseiro os pneus novos ou em melhor estado.
Permuta
Proceda a cada 10.000 kms à troca simétrica dos pneus entre eixos; garante assim um desgaste uniforme e regular dos pneus em ambos os eixos do veículo e a sua longevidade.
Alinhamento
Deve alinhar o seu veículo sempre que note uma alteração na trajetória normal do mesmo e quando substitua os pneus.
Equilíbrio
Deve equilibrar o conjunto roda/pneu sempre que monta pneus novos no seu veículo ou quando sentir trepidações na direcção.
Válvula
Deve verificar regularmente o estado da válvula. As válvulas em bom estado garantem que circula com a pressão adequada, com efeitos positivos na segurança, economia e meio ambiente.